A equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, vai apresentar nesta quinta-feira (18) mais de uma proposta de saques de contas do FGTS para o presidente Jair Bolsonaro bater o martelo.
Entre essas propostas, estão:
A intenção do governo é anunciar ainda nesta quinta-feira a proposta final de saque durante o evento de balanço de 200 dias de governo Bolsonaro.
Segundo o blog apurou, a decisão caberá ao presidente Bolsonaro, que pode optar por uma medida mais imediata ou o lançamento de um pacote mais estruturante, com mudanças mais profundas no modelo do FGTS.
O valor inicialmente divulgado pelo ministro Paulo Guedes, de injetar R$ 42 bilhões na economia, pode ficar menor para evitar retirar recursos do FGTS destinados ao financiamento habitacional. Técnicos envolvidos no estudo falavam em algo na casa de R$ 30 bilhões.
No caso de o presidente optar por medidas mais imediatas, há duas opções:
No caso de optar por uma mudança mais estruturante, a equipe de Paulo Guedes analisava a possibilidade de autorizar os trabalhadores a fazer um saque anual de contas ativas do FGTS.
Seria definido um percentual para essa retirada, que funcionaria como um 14º salário, que seria sacado na data de aniversário do cotista. Em troca, porém, outras modalidades de saque deixariam de existir.
Assessores do ministro da Economia estavam numa corrida contra o tempo, nesta quarta-feira, para tentar fechar as propostas de saque do FGTS para ser anunciada nesta quinta-feira (18), durante evento no Palácio do Planalto de balanço de 200 dias de governo.
Um técnico disse ao blog que a equipe econômica teve de acelerar os estudos diante de pedidos do Palácio do Planalto para tentar anunciar ações positivas junto com o balanço de governo.
Nesta quarta-feira, o presidente da República confirmou em Santa Fé (Argentina) que irá anunciar ainda nesta semana a liberação de saque de contas ativas do FGTS para dar, segundo ele, uma “pequena injeção” de recursos na economia e ajudar na recuperação do crescimento brasileiro.
O ministro Paulo Guedes chegou a estimar que a liberação dos saques de contas ativas e inativas poderá colocar na economia cerca de R$ 42 bilhões. Mas, em Brasília, sua equipe já falava em algo na casa de R$ 30 bilhões.