A transmissão via satélite amplia o público e leva as emissoras comunitárias às regiões mais distantes do País, onde a tevê a cabo não é acessível. Isso ocorre por falta de estrutura e o alto preço cobrado pelas operadoras. Mas a TV comunitária de alcance nacional se consolida, apesar da resistência imposta pelas empresas que comercializam o serviço. Basta se observar que lei de 1997 só foi regulamentada em 2018, após 21 anos.
Fernando Mauro Trezza, presidente da Associação Brasileira de Canais Comunitários - Abccom - e criador da TV Com Brasil, a primeira tevê comunitária via satélite do País, lembra como foi dura essa travessia. “Levamos adiante empreitada difícil, passo a passo, com um trabalho intenso de convencimento das empresas do setor”, conta.
As operadoras Oi e Sky foram as primeiras a disponibilizar espaço para as comunitárias. Nos próximos 45 dias, será a vez da NETClaro e Vivo.