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Volta do crescimento econômico é foco de empresários

19 de abril de 2016, 10h33

 

O fim do impasse político e a volta do crescimento econômico. Essas são as principais preocupações do setor produtivo, expressas na noite deste domingo (17), quando a Câmara aprovou o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

"Espero que o país encontre seu caminho num ambiente democrático e de amplo entendimento, que será essencial para reestabelecer a confiança nos agentes econômicos, base para tirar o país da recessão e retomar o crescimento econômico", afirmou o presidente do Itaú Unibanco, Roberto Setubal.

A presidente da TAM, Claudia Sender, defendeu reformas que tenham como objetivo melhorar as condições de vida da população.

"Crises são complexas, mas também são uma oportunidade para realizar mudanças estruturais, com reformas muito mais profundas, que tenham foco na população e no seu bem-estar."

O presidente da Anfavea (que reúne montadoras), Luiz Moan, disse que, neste momento, é preciso pensar em como recuperar a economia.

"É importante que as questões políticas não continuem contaminando a economia. É um momento de todos se juntarem pensando em um Brasil melhor, com retomada do desenvolvimento", afirmou.

Para Stefan Ketter, presidente da Fiat Chrysler América Latina, "é importante que tenhamos estabilidade política para retomarmos o crescimento. O país passa por um forte processo de desindustrialização".

Entre os industriais, a tônica é a preocupação com o nível de produção nas fábricas. O setor é o mais prejudicado pela recessão, e a produção despencou 9% no ano encerrado em fevereiro.

Para o ex-ministro e empresário do setor sucroalcooleiro Roberto Rodrigues o eventual impeachment, por si só, não muda a situação econômica do país.

"Vai depender da capacidade do presidente Temer de organizar um governo de coalizão para propor reformas."

No comércio, a preocupação é a perda de renda da população, com o aumento do desemprego e da inflação.

"A gente está a favor do crescimento econômico, de que o consumidor não perca mais o poder aquisitivo além do que que já perdeu", disse Pedro Celso Gonçalves, presidente da Apas (Associação Paulista de Supermercados).

PRESSÃO

Na reta final da votação na Câmara, assessores de Dilma Rousseff foram informados por deputados de que mudaram de lado nas últimas horas depois que foram pressionados diretamente por empresários e não teriam mais como votar a favor do governo.

Segundo a Folha apurou, esse movimento final de pressão pelo impedimento da presidente levou o governo a perder apoios conquistados entre quinta (14) e sexta-feira (15), fazendo o placar do Planalto indicar um percentual de votos abaixo do projetado no início da semana.

Fonte: Publicação Eletrônica da Federação dos Empregados no Comércio 

de Bens e Serviços do Estado da Bahia Nº 0339

 


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