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JULHO AMARELO - Mês de Prevenção das hepatites virais

01 de julho de 2023, 18h00

As hepatites virais nem sempre apresentam sintomas durante o período de infecção e passam despercebidas por cerca de 1 milhão de pessoas no Brasil, que convivem com a doença sem saber. Por isso, em busca de conscientização e prevenção, a campanha “Julho Amarelo” foi instituída no país pela Lei nº 13.802/2019, em referência ao Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, celebrado no dia 28 do mês.

Segundo indicadores do Ministério da Saúde (DVIAHV), de 2000 a 2021 foram registrados mais de 716 mil casos de hepatites virais, sendo as mais comuns no Brasil as variações A, B e C. O tipo C apresenta a maior incidência, com quase 279 mil pessoas (38,9%) diagnosticadas, e é responsável por 76% das mortes. 

 

O que é a hepatite, quais as diferenças entre seus tipos e como identificar os sintomas?

A Hepatite é uma inflamação do fígado que pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns medicamentos, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas.

  • A hepatite A está diretamente relacionada às condições de saneamento básico e de higiene. É uma infecção leve, que se cura sozinha e existe vacina. Esse tipo é diagnosticado em pacientes que apresentam mal-estar, vômitos, icterícia, urina escura e acolia fecal, e o exame de sangue anti-HAV IgM reagente, indicando que a pessoa tem hepatite pelo vírus A.
  • A hepatite B atinge maior proporção de transmissão por via sexual e contato sanguíneo. Sua melhor forma de prevenção é a vacina, associada ao uso do preservativo. Seu tratamento (por ser uma doença que não possui cura) é o controle por meio de acompanhamento médico e pelo uso de medicamentos para combater a multiplicação do vírus no fígado durante toda a vida. A hepatite D, de forma similar, com uso de medicamento por aproximadamente 1 ano.
  • A hepatite C tem como principal forma de transmissão o contato com sangue, sendo a principal causa de transplantes de fígado. Esse tipo pode causar cirrose, câncer de fígado e morte, não havendo vacina. Ela é tratada com medicamentos por cerca de 12 semanas, tendo chance de cura de 95%. Para a testagem é necessário coletar uma gota de sangue do dedo do paciente.
  • Os testes rápidos para hepatites B e C são, sobretudo, indicados para diagnósticos em indivíduos com infecção crônica e assintomáticos, ou seja, podem estar com a doença, mas não tem conhecimento. 

 

O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza vacinas e tratamentos gratuitos para pessoas diagnosticadas com hepatites virais. Para mais informações, acesse: www.gov.br/saude.



Por Camila Banhatto, da Sindicatos Online. Com informações do Ministério da Saúde.


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