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Setor supermercadista espera 1º tri melhor de vendas em 2017

01 de dezembro de 2016, 16h03

As vendas do setor supermercadista do Brasil devem ser melhores no primeiro trimestre de 2017 sobre o mesmo período deste ano, ainda que no ano o resultado deva apresentar estabilidade, informou a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), nesta quarta-feira (30).

"Não prevemos redução (nas vendas), mas também não acreditamos em forte crescimento enquanto não se retomar investimentos, renda e consumo", disse João Sanzovo Neto, primeiro vice-presidente da Abras e presidente eleito para 2017 e 2018.

Para o consultor de Economia da Abras, Flávio Tayra, o setor tende a entregar resultados melhores no primeiro trimestre de 2017 em função da base fraca de comparação dada por janeiro a março deste ano.

"O primeiro trimestre de 2016 foi muito ruim, então espera-se recuperação (em 2017)", disse Tayra. Para janeiro, a expectativa é de que os supermercados revertam o declínio de 3,38% das vendas no primeiro mês de 2016, disse ele.

No acumulado de janeiro a outubro de 2016, as vendas de supermercados subiram 1,16% em relação ao mesmo intervalo de 2015. "O que podemos afirmar em relação a esses números é que existe uma estabilidade nas vendas nesse segundo semestre", disse Sanzovo Neto. “Não é numero bom, mas também não vai piorar”, afirmou.

Só em outubro, as vendas do setor aumentaram 0,71% ante igual mês de 2015, já descontada a inflação. Na comparação com setembro, a alta foi de 4,78%.

Preços

O índice de preços de uma cesta de 35 produtos calculado pela GFK Brazil em parceria com a Abras subiu 16,02% em outubro na comparação anual e 0,18% sobre setembro, para R$ 484,67. Segundo a associação, as maiores altas foram registradas em itens como carne traseiro, cerveja, batata e sabonete. Por outro lado, leite longa vida, cebola, feijão e ovo foram os que tiveram a maior desvalorização no mês.

O levantamento mostrou que a alta de preços foi mais acentuada na região Nordeste, onde a cesta de produtos atingiu R$ 467,36 em outubro, elevação de 0,51% sobre setembro. Houve variação positiva de 0,4% no Centro-Oeste, 0,29% no Norte e 0,14% no Sul. Apenas no Sudeste, o índice caiu 0,42% na comparação mensal.

Para 2017, a Abras vê uma tendência de desaceleração dos preços, uma vez que demanda já está bastante reprimida e não se espera quebra na produção de alimentos. "A economia como um todo ainda está em recessão, o desemprego está alta e a renda pressionada. Sem renda, o consumo é reduzido", afirmou Sanzovo.

Fonte:Publicação Eletrônica da Federação dos Empregados no Comércio de Bens e Serviços do Estado da Bahia Nº 465


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