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BC vê PIB próximo da estabilidade no 2º trimestre e deixa porta aberta para cortar juros

No 1º trimestre, PIB recuou 0,2%. Dois trimestres seguidos de contração significam recessão técnica. BC diz que reformas são fundamentais para manter
25 de junho de 2019, 14h25

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central informou nesta terça-feira (25), por meio da ata de sua última reunião – ocorrida na semana passada, quando os juros permaneceram na mínima histórica de 6,5% ao ano – que o Produto Interno Bruto (PIB) "deve apresentar desempenho próximo da estabilidade no segundo trimestre".

Com isso, o BC não afasta a possibilidade de uma nova recessão na economia brasileira, uma vez que o PIB registrou tombo de 0,2% nos três primeiros meses deste ano, na comparação com o último trimestre do ano passado. Dois trimestres seguidos de queda no PIB representam recessão técnica.

"Indicadores recentes da atividade econômica indicam interrupção do processo de recuperação da economia brasileira nos últimos trimestres. O cenário do Copom contempla retomada desse processo adiante, de maneira gradual", informou o BC.

Acrescentou que a economia segue operando com "alto nível de ociosidade dos fatores de produção, refletido nos baixos índices de utilização da capacidade da indústria e, principalmente, na taxa de desemprego".

 

Inflação e juros

 

Em um cenário de baixo nível de atividade, o Copom informou que suas projeções contemplam a inflação "em torno da meta" mesmo com redução da taxa básica de juros da economia em 2019, para 5,75% ao ano, e elevação no ano que vem – para 6,5% ao ano.

Para 2020, a meta central de inflação é de 4%, conforme fixou o Conselho Monetário Nacional (CMN). O IPCA pode oscilar entre 2,5% e 5,5% sem que a meta seja descumprida.

"Os cenários com taxas de juros constantes [em 6,5% ao ano, patamar atual] produzem inflação um pouco abaixo da meta para 2020, enquanto os cenários com trajetória de juros extraída da pesquisa Focus, que embutem provisão de estímulos monetários adicionais [redução da taxa Selic para 5,75% ao ano no fim de 2019 e aumento no ano que vem], produzem inflação em torno da meta", informou o Banco Central.


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