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Congressso presta homenagem a UGT pelos cinco anos de fundação

18 de setembro de 2012, 14h30

A União Geral dos Trabalhadores (UGT) completa cinco anos de fundação e será homenageada em Sessão Solene no próximo dia 17 de setembro, às 10h, na Câmara dos Deputados, em Brasília. O evento foi requerido pelo deputado federal Roberto de Lucena (PV-SP), que é vice-presidente nacional da central sindical.
A Sessão Solene contará com a presença do presidente da UGT, Ricardo Patah, dirigentes da entidade e líderes das categorias representadas pela central.
A UGT foi fundada com a presença de milhares de trabalhadores, num grande Congresso realizado em São Paulo,  no dia 19 de julho de 2007. Ricardo Patah, presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, foi eleito  seu primeiro presidente.

Presente na área rural e urbana, a UGT representa trabalhadores de inúmeros setores, como serviço público, educação, alimentação, indústria, energia, telecomunicações, turismo, metalúrgicos, transportes, construção civil, agricultura familiar, pescadores, entre outros, em pouco tempo a UGT já é a terceira maior central sindical do País, com mais de 1070 sindicato0s e 7 milhões de trabalhadores.

A União Geral dos Trabalhadores goza de reconhecimento internacional, sendo membro da Confederação Sindical Internacional (CSI), com sede em Bruxelas, e da Confederação Sindical das Américas (CSA); tem representantes no Comitê Executivo Mundial da CSI e no Comitê Executivo da CSA; detém a vice-presidência na Comunidade Sindical de Países de Língua Portuguesa – CSPL.

A União Geral dos Trabalhadores participa da Coordenadoria de Centrais Sindicais do Cone Sul– CCSCS; é titular do Subgrupo – 10 do MERCOSUL, atuando nas suas três Comissões (Relações de Trabalho; Emprego,Migrações, Qualificação e Formação Profissional; Saúde, Segurança no Trabalho, Inspeção no Trabalho e Seguridade Social). È ainda membro titular do Foro Consultivo Econômico-Social do MERCOSUL – FCES; tem representação no Conselho de Administração da Organização Internacional do Trabalho – OIT e participa anualmente, como delegado oficial dos trabalhadores, das conferências da OIT, que se realizam em Genebra – Suíça.

A entidade mantêm ainda convênios de intercâmbio e cooperação técnica internacional com centrais sindicais de vários países, entre eles Estados Unidos, Canadá, Japão, China, Itália, Holanda, Espanha, Portugal, Israel, Argentina, dentre outros.

A União Geral dos Trabalhadores é defensora do desarmamento nuclear;da destruição de todas as armas de extermínio de massa; do uso da força da diplomacia ao invés da diplomacia da força na solução dos conflitos internacionais; da autodeterminação dos povos; da reforma democrática da Organização das Nações Unidas e de todos os organismos
internacionais multilaterais. Ela repudia toda e qualquer forma de xenofobia, violência (física, moral, psicológica, política, cultural),terrorismo, discriminação e preconceito (etnia, gênero, orientação sexual, religião, opinião política, nacionalidade, origem social,portadores de deficiência física e situação socioeconômica).

Nossa luta  engloba a reversão dos fenômenos ecológicos negativos e pelo desenvolvimento ambientalmente sustentável do planeta de modo a impedir a ocorrência de um infarto ecológico mundial. Esta é uma das lutas mais importantes de toda a humanidade. Tal batalha vai contra os interesses do grande capital que, sob a lógica do curto prazo e utilitarista da natureza, põe em risco a própria sobrevivência do planeta.

Autor do requerimento para a realização da sessão solene que vai homenagear a UGT, o deputado federal Roberto de Lucena afirma que  "a UGT é a casa comum de todos, das trabalhadoras e trabalhadores, que, lutando ombreados, abraçam a sabedoria e a esperança como as bases para a construção de um futuro melhor, democrático e humanista, um futuro em que o sorriso sobrepuje as lágrimas; a solidariedade destrua o egoísmo; a felicidade reine sobre a dor; a paz vença a guerra; a abundância relegue a escassez aos livros da pré-história da humanidade; a liberdade aniquile a opressão; a corrupção seja debelada; a ciência impere sobre o obscurantismo, e o ser humano, enfim, possa ver no outro não um inimigo, mas um amigo leal, fraterno e solidário”.


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