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Médicos de SP podem entrar em greve

Em assembleia realizada no dia 6, os profissionais fizeram inúmeras denúncias sobre afastamentos por contaminação pela Covid-19 e Influenza H3N2.
14 de janeiro de 2022, 10h17

Por Agência Sindical

As Unidades de Saúde de São Paulo estão lotadas, faltam medicamentos, as equipes estão exaustas, muitos profissionais estão afastados por doença e a população sofre com falta de atendimento. Com esse caos, os médicos da Atenção Primária à Saúde podem cruzar os braços. Quem informa é o Sindicato dos Médicos de SP (Simesp).

Em assembleia realizada no dia 6, os profissionais fizeram inúmeras denúncias sobre afastamentos por contaminação pela Covid-19 e Influenza H3N2. Além disso, há a sobrecarga de trabalho, falta de medicamentos, EPIs e insumos.

Na mobilização, convocada pelo Sindicato, os médicos deram o prazo de uma semana para que a Prefeitura da Capital e as OSS (Organizações Sociais) se manifestassem.

De acordo com o presidente do Simesp, dr. Victor Dourado, graças à ampla divulgação da mídia, os profissionais vão recebendo respostas aos poucos por parte dos gestores.

“Passamos o ano de 2021 inteiro questionando, solicitando, enviando ofícios e só tivemos o silêncio. Agora, no início de janeiro, com o espaço midiático que obtivemos, estamos recebendo aos poucos algumas respostas”, informa o dr. Victor.

Problemas – “Temos mobilizado os médicos da Atenção Primária, que estão tendo desvio de função, já que tudo está sendo transformado em Unidade Básica de Saúde e Pronto Socorro”, explica o presidente do Sindicato.

Colapso – Além da desorganização, o dirigente conta que os trabalhadores não têm recebido horas extras, mesmo trabalhando além do limite, e que os gestores não têm feito novas contratações. Quem sofre com isso é a população, que acaba sem atendimento.

“Do Natal pra cá, simplesmente explodiu o número de novos casos de doenças respiratórias. Estamos com muitas unidades desfalcadas, profissionais sobrecarregados. Além de tudo isso, está tendo número crescente de médicos infectados pela Covid-19”, ressalta o dr. Victor Dourado.

Reivindicações – “O principal que reivindicamos é o respeito aos profissionais da Saúde. Mas queremos também uma garantia de contratação e também condições de atender à população”, conclui o presidente do Sindicato dos Médicos de SP.

MAIS – Acesse o site do Simesp.


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