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Médicos da rede municipal de SP entram em greve no dia 19

Categoria deu um prazo até segunda-feira para prefeitura responder a lista de reivindicações.
17 de janeiro de 2022, 10h20

Por Redação CUT

Médicos das unidades básicas de São Paulo  decidiram entrar em greve na quarta-feira (19) e manter estado de mobilização permanente por melhores condições de trabalho. A decisão foi tomada em assembleia realizada na noite desta quinta-feira (13). Eles deram um prazo até segunda-feira (17) para a Prefeitura da capital responder a lista de reivindicações.

A categoria reivindica da Prefeitura de São Paulo reestruturação das equipes desfalcadas e um plano de reposição dos profissionais afastados por gripe ou Covid-19.

A lista de reivindicações inclui contratação imediata de mais equipes para o atendimento de síndromes gripais; desobrigação do comparecimento em fins de semana e feriados e diálogo entre sindicato e prefeitura.

Profissionais, que estão sendo convocados para trabalhar aos sábados sem pagamento adicional, dizem que estão exaustos, há jornadas intermináveis de trabalho, cobranças de metas, falta de insumos e unidades de saúde superlotadas.

A situação se agravou nas últimas semanas com o avanço da variante ômicron e a epidemia de gripe influenza, que levaram ao afastamento de cerca de 1.600 funcionários da saúde municipal, um aumento de 111% em relação ao início de dezembro.

Médicos das APS estão exaustos

Esses médicos trabalham nas unidades de Atenção Primária à Saúde (APS), que atendem nas unidades básicas de São Paulo unidades básicas de São Paulo.

Com o avanço das contaminações pela ômicron e pela gripe influenza (H3N2), as unidades estão superlotadas, faltam medicamentos e também profissionais de saúde que foram infectados.

De acordo com os médicos de São Paulo, a pandemia e a epidemia são responsáveis pelo afastamento de cerca de 1.600 funcionários da saúde municipal, um aumento de 111% em relação ao início de dezembro. A rede estadual também vive problema semelhante, segundo reportagem da Folha de S. Paulo.

Os afastamentos de profissionais da saúde por Covid ou síndrome gripal afetam também até 10% da força de trabalho de hospitais da rede privada, segundo a Associação dos Hospitais Privados de Saúde (Anahp),diz o texto.


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