× Sindicatos Contabilidades Contato Acompanhar processos Contribuição Assistencial

Notícias

Maioria dos reajustes salariais ainda perde da inflação em janeiro, diz Dieese

Maioria dos reajustes salariais ainda perde da inflação em janeiro, diz Dieese
24 de fevereiro de 2022, 10h09

Por Redação RBA

São Paulo – No primeiro mês do ano, a maior parcela de reajustes salariais analisados pelo Dieese ficou abaixo da inflação. Apesar disso, segundo o instituto, que faz monitoramento mensal dos dados, os resultados são “significativamente melhores” se comparados com igual período de 2021. Contudo, a inflação segue sendo um desafio para as negociações.

Assim, em janeiro, 35% de 324 reajustes tiveram aumento real, ou seja, acima da variação acumulada do INPC-IBGE. E 42% ficaram abaixo “do valor necessário para a recomposição do poder de compra dos salários”, diz o Dieese, enquanto os demais 23% equivaleram à inflação do período. Os dados têm como base o Mediador, do Ministério do Trabalho e Previdência.

Há um ano, em janeiro de 2021, apenas 11% dos reajustes incluíram ganho real. E 60,5% tiveram índice inferior ao INPC, usado como referência salarial.

“Em relação à variação real média – equivalente à média dos reajustes após desconto da inflação – os dados de janeiro de 2022 seguem em valor muito próximo ao observado nas duas datas-bases anteriores (em torno de -0,6%) e são idênticos aos apurados em janeiro de 2021”, afirma o Dieese.

Parcelados e escalonados

Além disso, segundo o levantamento, os reajustes parcelados foram 3,7% do total em janeiro. O resultado é um pouco superior ao de igual mês de 2021 (2,5%), mas tem “recuo significativo em relação ao observado a partir de março de 2021 e, especialmente, no último bimestre do ano passado”. Em dezembro, por exemplo, os parcelamentos representaram 21,9% do total. Em novembro, 28,8%.

Dos reajustes de janeiro, 18% foram escalonados – com índices ou valores diferentes conforme determinadas faixas salariais. Em janeiro do ano passado, foram 11,9%. Em dezembro, 26,6%.

Nos setores de atividade, a indústria teve 45% dos acordos coletivos e convenções com reajuste que incluiu ganho real. No comércio, foram bem menos: 25%. E na área de serviços, 32,3%.

Confira aqui a íntegra do boletim do Dieese.


Veja outras publicações
SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS

Logomarga