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Greve do INSS completa uma semana com a adesão de 19 estados mais DF

Servidores lutam por reposição de 19,99% nos salários, que estão sem reajuste há cinco anos
31 de março de 2022, 11h04

Por Larissa Bohrer

São Paulo – Os servidores do INSS seguem em greve em mobilização que nesta terça-feira (29) completa uma semana. A principal reivindicação é a reposição de 19,99% nos salários, que está há 5 anos sem reajuste.

As entidades sindicais da categoria que estão articuladas nacionalmente haviam programado uma reunião com o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, na última sexta-feira, 25 de março.

De acordo com Laurizete Gusmão, diretora da Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps), a reunião não aconteceu pois, segundo a assessoria do ministro, ele não estava em Brasília e não tinha conhecimento do encontro.

No entanto, Laurizete explica que a informação foi falsa e o ministro do Trabalho e Previdência Onix Lorenzoni, estava no ministério e não quis recebê-los.

A paralisação já atinge 19 estados mais o Distrito Federal. Em processo de mobilização e construção da greve encontram-se os estados do Rio de Janeiro, Amazonas, Roraima e Paraíba.

Nesta segunda-feira, os servidores do INSS da Bahia, do Sergipe e do Mato Grosso do Sul também aderiram à greve.

Segundo Elio Araújo de Oliveira,secretário geral adjunto do Sindicato dos Servidores Públicos Federais em Mato Grosso do Sul, até a última sexta-feira a categoria estava paralisada parcialmente no estado. A adesão à greve acontece para unir forças, avalia o dirigente.

Desde o dia 16 de março, servidores mantém uma vigília permanente em frente ao Ministério da Economia.

Laurizete Gusmão, diretora da Fenasps, conta que na próxima sexta-feira, dia primeiro de abril, haverá uma audiência com Paulo Guedes, ministro da Economia para tentar uma negociação.

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A dirigente é categórica ao afirmar que a greve continua enquanto não houver reajuste salarial.

“Na quinta-feira, Guedes nos recebeu, disse que não tinha verba para dar qualquer reajuste, mas que estava disposto a negociar o que não tivesse impacto financeiro, mas tudo tem esse impacto. E nós dissemos que não tínhamos outra pauta, que a pauta com o Ministério da Economia é a reposição salarial. E ele disse que até o dia 1 (de abril) nos daria uma resposta”.

Também nesta segunda-feira, os servidores do Banco Central decidiram que a partir do dia 1 de abril sexta-feira, a categoria entra em greve por tempo indeterminado por reajuste salarial de 26,3%.

CONFIRA REPORTAGEM DA RÁDIO BRASIL ATUAL

 

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