O Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos e, na divulgação relacionado ao mês de agosto mostra queda no valor em 16 capitais.
Entre julho e agosto quatro capitais registram queda expressiva: Recife (-3,00%), Fortaleza (-2,26%), Belo Horizonte (-2,13%) e Brasília (-2,08%). A alta de 0,27% foi registrada em Belém.
A capital paulista ainda é onde o conjunto de alimentos básicos apresenta o maior custo (R$ 749,78), seguido por Porto Alegre (R$ 748,06), Florianópolis (R$ 746,21) e Rio de Janeiro (R$ 717,82).
Nas cidades do Norte e Nordeste do país, a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 539,57), João Pessoa (R$ 568,21) e Salvador (R$ 576,93).
Quando o Dieese faz a comparação em relação a agosto de 2021 mostra que todas as capitais tiveram alta de preço, com variações que oscilaram entre 12,55%, em Porto Alegre, e 21,71%, em Recife.
A constituição federal define que o salário mínimo deve atender os seguintes requisitos para suprir as despesas do trabalhador e da sua família: alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.
Seguindo o que a carta magna define, o Dieese calcula que o valor ideal do salário mínimo deveria ser de R$ 6.298,91, ou 5,20 vezes o mínimo de R$ 1.212,00. Em agosto de 2021, o valor do mínimo necessário deveria ter ficado em R$ 5.583,90, ou 5,08 vezes o valor vigente na época, de R$ 1.100.
Fonte: Mundo Sindical