Com o tema “Soluções para a poluição plástica”, o Dia Mundial do Meio Ambiente de 2023 será sediado na República de Côte d' Ivoire, conhecida como Costa do Marfim. Instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1972, o evento tem crescido e ganhado destaque como uma das maiores plataformas globais para a sensibilização ambiental.
Mais de 400 milhões de toneladas de plástico são produzidas a cada ano em todo o mundo, e metade deste plástico é projetado para ser usado apenas uma vez. Da produção total, menos de 10% é reciclado. Estima-se que 19 a 23 milhões de toneladas acabem anualmente em lagos, rios e mares.
A Costa do Marfim proibiu o uso de sacolas plásticas em 2014 e apoiou a mudança para embalagens reutilizáveis. Já no Brasil, a realidade é bem distante quando se fala em reciclagem de plástico. O país foi considerado, em 2019, o 4º maior produtor de plástico do mundo e um dos que menos recicla esse tipo de lixo.
Para melhorar o índice de reciclagem e incentivar a reutilização desses materiais, o Governo Federal criou, em 2022, o Programa Recicla+, que fomenta os investimentos privados na reciclagem de produtos e embalagens descartadas pelo consumidor, e o Plano Nacional de Resíduos Sólidos (Planares), que apresenta estratégias, ações e metas para melhorar a gestão de resíduos sólidos no país.
Para que essa cultura se mantenha e seja mais efetiva, é necessário continuar com o incentivo à reciclagem através da criação de novas políticas públicas e da melhoria dos projetos já existentes. É dever de cada cidadão e instituição preservar o meio ambiente e contribuir para um futuro mais limpo.
Por Camila Banhatto, da Sindicatos Online. Com informações de ONU, Unep, G1 e Governo Federal.