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Empresariado vê sinais de otimismo para a economia com saída de Dilma

16 de maio de 2016, 14h29

O presidente-executivo do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, manifestou otimismo com o afastamento da presidente Dilma Rousseff.

"Temos a expectativa de que o governo de Michel Temer direcione o Brasil a um novo tempo de solidez, um país pensado para fluir", disse.

Para ele, "o Brasil não pode mais ficar aprisionado a esse feitiço do tempo, no qual os dias apenas se repetem. O tempo passa rápido e assim deve ser".

Roberto Setubal, presidente-executivo do Itaú Unibanco, também deu sinais de confiança com a mudança no comando do governo.

"Hoje o Brasil inicia um novo capítulo de sua história, sob a presidência interina de Michel Temer, renovando as esperanças em um país mais justo e com maior crescimento econômico", afirmou Setubal, em comunicado.

"Acreditamos que o Brasil tem todas as condições de reverter a atual situação rapidamente e, desde já, desejamos amplo sucesso à equipe que assume a liderança do país", completou.

Wesley Batista, presidente da JBS, disse esperar que o governo "possa dar o próximo passo em direção às reformas estruturantes, para diminuir o custo Brasil".

De acordo com ele, além da reforma da Previdência, é preciso mexer nos tributos e nas relações trabalhistas. "São coisas que sentimos na carne, como é tão caro a operação por aqui."

Já José Augusto Fernandes, diretor da CNI (Confederação Nacional das Indústrias), aponta melhora na percepção do mercado sobre a economia brasileira sob novo governo, mas pondera que é preciso trabalhar para melhorar os fundamentos.

"Não há uma bala de prata, mas cinco ou seis iniciativas que mostrarão que o regime mudou", disse.

Para Antonio Megale, presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), a expectativa é a de que o novo governo adote medidas que estimulem a retomada da confiança, um dos pontos que têm dificultado a retomada da economia nacional. "Uma visão de longo prazo é fundamental para a previsibilidade, tão necessária para o planejamento e o desenvolvimento."

Segundo Carlos Pastoriza, presidente do conselho de administração da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), o momento é de virar a página da crise política.

"A economia está derretendo e as empresas estão fechando ou demitindo. Não dá mais para postergar os ajustes importantes", afirmou.

Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), disse que os problemas da economia não serão "resolvidos em um passe da mágica", mas que a retomada acontecerá mais rapidamente à medida que os dilemas enfrentados pelo país forem enfrentados rapidamente. 

Fonte: Publicação Eletrônica da Federação dos Empregados no Comércio 

de Bens e Serviços do Estado da Bahia Nº 0357

 


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