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Vendas nos supermercados aumentam no primeiro quadrimestre, diz associação

02 de junho de 2016, 14h59

 

Os dados são da pesquisa em torno do Índice Nacional de Vendas da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e todas as variações já têm descontadas o efeito inflacionário com base do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em valores normais, as vendas caíram 5,29% sobre março. Mas já em comparação a abril do ano passado, houve uma alta de 6,54% e, no cumulado do ano, uma expansão de 10,22%.

O presidente da Abras, Sussumu Honda observou que o recuo é efeito da sazonalidade, já que as vendas de Páscoa, que, tradicionalmente, ocorrem em abril, neste ano foram concentradas em março. Segundo Honda, o resultado do momento é uma estabilidade, mas ele acha prematuro apontar tendência de crescimento, embora se mostre otimista com a possibilidade de uma retomada das atividades no país.

“Ainda há muitas expectativas em relação à política econômica, com a mudança de governo e com a espera de um duro ajuste fiscal; mas os resultados dos últimos dois meses parecem nos dar alguns indícios de que começamos a encontrar o caminho do crescimento outra vez”, disse o executivo.

Sussumu Honda afirmou que o bom desempenho de alguns segmentos como o agronegócio, principalmente no que se refere à exportação de commodities (produtos primários com cotação internacional) tem ajudado a contornar a queda de demanda.

Preços da Cesta Básica sobem acima da inflação

O levantamento, feito em parceria da Abras com a empresa de pesquisa de mercado GFK, indica que o preço dos 35 produtos mais consumidos subiram em média 0,9%, passando de R$ 461,12 (em março) para R$ 465,28 (em abril). Essa taxa foi superior ao IPCA do período (0,61%).

Em comparação a abril do ano passado, a cesta ficou 17,36% mais cara. Entre as maiores altas está a batata, com 17,36% de correção sobre março. No acumulado de janeiro a abril, o preço médio desse produto subiu 31,25% e, em 12 meses, 61,12%. A segunda maior elevação foi o leite longa vida com 9,85% sobre março; 19,44% no ano e 28,37% em 12 meses.

A pesquisa mostra que a elevação da cesta teve influência também dos produtos de higiene pessoal cujos preços aumentaram em média 5,96% sobre março; 6,84% no ano e 22,3% em 12 meses.

Os três itens em queda sobre março foram o tomate (-15,15%), o ovo (-4,48%) e a carne do traseiro (-3,61%).

Por região, os estados do Sudeste foram as localidades com a maior alta (2,86%) e valor médio de R$ 451,04. O Nordeste aparece com variação de 2,25% e valor de R$ 412,70. No Sul, a cesta ficou 0,33% mais cara, passando para R$ 503,13 e o Norte, que teve o valor mais elevado, de R$ 504,76, apresentou recuo sobre março de 0,24%. Também ocorreu ligeira redução na região Centro-oeste (-0,28%) com valor de R$ 446,13.[

Fonte: Publicação Eletrônica da Federação dos Empregados no Comércio 

de Bens e Serviços do Estado da Bahia Nº 0369


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