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Esclarecimento

27 de março de 2017, 14h31

Diante das matérias publicadas sob o título “Por mais verba, centrais podem apoiar Temer e reformas”, na Folha de São Paulo, foram publicadas os esclarecimentos dos sindicalistas nas seguintes cartas :

1) Carta de João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força Sindical e vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos SP

A Matéria da capa da Folha “Por mais verba, centrais podem apoiar Temer em reformas”, de sábado, 25, distorce fatos e induz o leitor a julgar que as centrais sindicais envolvidas nas negociações das reformas da previdência e trabalhista estão dispostas a aliviar a forte pressão exercida sobre o governo em troca de mais verba sindical. Isso não é verdade. Eu estive na reunião noticiada na matéria, com o presidente Michel Temer, junto com os deputados federais Paulinho da Força SD-SP e Bebeto PSB-BA. Em nenhum momento falamos em troca com o governo.

Inclusive a conversa entre as centrais Força Sindical, CSB, Nova Central, e UGT, sobre o financiamento das entidades sindicais, na qual concluímos que seria melhor se este debate ocorresse junto com o debate sobre as reformas Previdenciária e Trabalhista, ocorreu antes desta reunião com o presidente da República.

Levantamos, entre as centrais sindicais citadas, a importância de abordar a questão do financiamento sindical devido a uma decisão do STF que retira a contribuição dos não associados, o que levará uma brutal diminuição do orçamento das entidades de classe. Em nossa opinião isso é uma contradição, uma vez que, no Brasil, todos os trabalhadores, sócios e não sócios, se beneficiam dos acordos e convenções coletivas firmados pelos sindicatos.

Propor mudanças na legislação, fortalecendo o negociado sobre o legislado e, ao mesmo tempo, diminuir a verba para as entidades de classe, nos leva a uma única conclusão: quem se beneficia é o patronato.

João Carlos Gonçalves, Juruna

Secretário-geral da Força Sindical e vice-presidente Sindicato Metalúrgicos SP

2) Carta de Ricardo Patah, presidente da UGT

Causou surpresa à UGT (União Geral dos Trabalhadores) a reportagem “Por volta de contribuição, centrais oferecem oposição menor a reforma”. A Folha rasgou seu “Manual de Redação”, pois nossa central foi citada como se apoiasse a ideia, mas nem sequer fomos ouvidos. Tal questão nunca foi discutida em nossos fóruns. A UGT não negociar apoio ao governo Temer por mais verbas. Nossa central respeita os trabalhadores e defende seus interesses.

Ricardo Patah, presidente nacional da UGT

3)Carta do Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, da CNTM e vice-presidente da Força Sindical

Não há nenhum tipo de negociação com o governo federal para apoiar as reformas da Previdência e trabalhista em troca da retomada da cobrança da contribuição assistencial. Existe a ideia de um projeto de lei que regulamente a contribuição, mas não há acordo com o governo de “ toma lá, da cá”. É o tipo de barganha que não aceitamos. Continuaremos lutando pelos direitos dos trabalhadores e dos aposentados.

Fonte:Publicação Eletrônica da Federação dos Empregados no Comércio de Bens e Serviços do Estado da Bahia Nº 506


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