Depois da vitoriosa greve geral do dia 28 de abril, o movimento sindical, por meio das centrais sindicais, desdobra a mobilização, e decide ocupar Brasília nos dias 17 e 24 de maio. E o momento é bastante oportuno.
A mobilização contra as reformas da Previdência (PEC 287/16) e trabalhista (PLC 38/17) tem surtido efeitos positivos. A primeira está parada na Câmara depois de ter sido aprovada na comissão especial na última terça-feira (9). Leia mais
O governo não reúne os 308 votos mínimos para aprova-la, em primeiro turno, no plenário da Câmara. Planeja coloca-la em pauta em junho, quando estima ter entre 320 e 330 votos para aprova-la. Sabe-se lá o que vai fazer para reunir esses votos.
A reforma trabalhista está em discussão no Senado e segue ritmo de debates mais equilibrado que na Câmara. Não que não tenha havido debates na Casa inicial, mas esses não surtiram nenhum efeito, pois o relator lá, deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), desconsiderou todas as considerações, sugestões, propostas e alertas dos que divergiam da proposta e do seu conteúdo. A prova disso é que a proposta do governo, que já era ruim, ficou pior.
Fonte:Publicação Eletrônica da Federação dos Empregados no Comércio de Bens e Serviços do Estado da Bahia Nº 527