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1º de Maio da UGT busca alternativas para minimizar o sofrimento do trabalhador

17 de março de 2016, 14h45

 

Pelo terceiro ano consecutivo a União Geral dos Trabalhadores (UGT) entendeu que 1º de Maio é pensar no trabalhador dentro de uma conjuntura social, econômica e política. A partir daí, longe das festividades comuns das outras centrais sindicais, a UGT traz para essa data, um convite à reflexão ao momento que o País está passando. Entre os dias 25 e 26 de abril, no Novotel, em SP, a UGT, em parceria com a Unicamp (Cesit), realizará o seminário: “Trabalhadores e Trabalhadoras em Tempos de Crise: Construindo Alternativas”.

E para a pauta de discussões, três momentos que o Brasil tem vivenciado: Crise Política e Econômica, Centenário do Samba e as Olimpíadas Rio 2016. Temas que estão relacionados diretamente ao problema do emprego e das condições de trabalho. Com a explosão do desemprego, quais alternativas para a classe trabalhadora?

Com as mudanças advindas da globalização, o capital modificou, e o jeito das pessoas agirem e pensarem também mudou. Com vista à necessidade de reciclar a forma de atuação do movimento sindical, a UGT vê nessa proposta de comemorar seu 1º de Maio, uma saída mais produtiva para o trabalhador e trabalhadora brasileiros.

“O capital se globalizou, mas a ação sindical ainda não se globalizou, ela continua ainda de forma muito regionalizada, com suas características locais, nós temos que fazer algo mais denso. Por isso essa parceria para nos trazer um certo conhecimento do ponto de vista acadêmico, nos permite enxergar o que está acontecendo em outras áreas, no Brasil e em outras partes do mundo”, comunica Francisco Pereira, o Chiquinho, secretário de Organização e Políticas Sindicas da UGT e presidente do Sindicato dos Padeiros de SP.

Com a inversão na sociedade, em que movimentos sociais vão às ruas se manifestar, independente de sindicatos, qual o novo papel do sindicalismo? Dando sempre um passo à frente, a UGT que também já trouxe os 30 anos de Redemocratização, relembra esse ano o centenário do samba, gênero que há muito foi porta-voz de toda uma sociedade, que traz alegria para o povo mas que também vive suas dificuldades.

Assim como o esporte. As Olimpíadas estão chegando, mas com ela tem os trabalhadores. Quais as condições de trabalho? E quando o assunto é Paraolimpíadas, chegamos nos atletas que tiveram que se reinventar, muitos por serem trabalhadores de fábricas e, acidentados, tiveram seus membros amputados, não podendo mais exercer fisicamente suas funções.

“Esse ano o nosso 1º de Maio acontece num momento extremamente singular, de muita turbulência, em que a crise política e econômica, ética, moral, de confiança, enfim, uma crise generalizada, que colocou o país na condição de alerta. As pessoas vivem com medo assustadas, porque não têm condições de prever minimamente qual é o dia de amanhã. Qual será nossa contribuição? O que a UGT pode contribuir? O que pode fazer para que o Brasil possa caminhar? Como sinalizar para que o País possa ao menos ter condições de cessar essa crise e que a gente tenha condições de oferecer aos trabalhadores uma possibilidade dele sonhar com o dia de amanhã? Porque acho criminoso o preço que o trabalhador paga por alguma coisa que ele não seja responsável”, diz Chiquinho.

Com essa indignação, é que a UGT chama os dirigente interessados a participar para refletir e encontrar novas alternativas. Para se inscrever, basta acessar o site da UGT: www.ugt.org.br. (CLIQUE AQUI)

Mariana Veltri – Imprensa da UGT

 

FONTE: Publicação Eletrônica da Federação dos Empregados no Comércio 

de Bens e Serviços do Estado da Bahia Nº 0331


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